O Ibovespa fechou em queda hoje (11), acompanhando o menor apetite global por risco, com IRB desabando quase 15% em meio a uma investigação pelo órgão regulador sobre falta de recursos em reservas técnicas, enquanto BRF saltou após balanço.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa cedeu 1,49%, a 79.064,60 pontos, após oscilar da mínima de 78.993,75 pontos à máxima de 80.722,75 pontos. O volume financeiro somou R$ 21,4 bilhões.
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O recuo vem após o Ibovespa avançar quase 3% na sexta-feira (8).
No exterior, receios sobre uma segunda onda de contaminação pela Covid-19 reduziram o apetite a risco, com muitas regiões começando a reduzir as restrições de circulação de pessoas e funcionamento de atividades econômicas.
Para a Elite Investimentos, as bolsas começaram a semana com preocupações de que o coronavírus ressurja em países como Coreia do Sul, “algo que prejudica os planos de reabertura econômica mesmo das nações que já passaram pelo pico da pandemia”.
Autoridades sul-coreanas relataram 35 infecções novas no país até a meia-noite de ontem (10), o segundo dia consecutivo de casos novos desta magnitude e o maior número em mais de um mês.
Na Alemanha, o Instituto Robert Koch para Controle de Doenças disse que o número de pessoas que cada doente infectado – taxa de transmissão – subiu a 1,1. Índice acima de 1 significa que o número de infecções está aumentando.
Em Wall St, o S&P 500 fechou praticamente estável.
Do cena doméstica, o estrategista para pessoa física da Santander Corretora Renato Chanes destacou a divulgação da ata da última decisão do Copom na terça-feira, e avaliou que a frente política continuará no radar dos investidores.
Um dos principais holofotes é o esperado veto do presidente Jair Bolsonaro ao reajuste dos servidores.
Analistas da Terra Investimentos também destacaram o desenrolar do depoimento do ex-ministro Sergio Moro na semana passada. “A agenda política segue carregada e gerando forte volatilidade na bolsa brasileira”, avaliam. (Com Reuters)
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