As bolsas asiáticas fecharam em alta, após os dados chineses mostrarem uma recuperação mais forte do que se previa da indústria da segunda maior economia do mundo. Na Europa, a semana encerra no campo positivo motivada por reaberturas de economias locais. Os futuros de NY operam em queda, reagindo as tensões comerciais entre Estados Unidos e China.
Segundo o Escritório Nacional de Estatísticas, NBS, a produção industrial chinesa subiu 3,9% no mês de abril, na comparação anual. O resultado veio acima da alta de 1% projetada por investidores, e da queda de 1,1% apontada em março.
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Um ponto que poderia passar despercebido é que o governo local “orientou” a reabertura das indústrias locais, o que gerou um impulso artificial.
Na outra ponta, as vendas no varejo sofreram uma queda de 7,5% na comparação anual, após uma baixa de 15,8% em março.
Outro alerta de analistas é quanto a veracidade desses números. Alguns acreditam que os danos na economia chinesa são bem mais severos. Vale um alerta, na semana que vem ocorrerá um encontro nacional de economistas chineses para debater políticas públicas. A Reuters especula que esse evento anunciará um massivo pacote de estímulos econômicos no país.
Outro destaque no exterior ficou com a Eurostat confirmando uma contração de 3,8% do PIB da zona do euro no primeiro trimestre. O anúncio de hoje é uma segunda leitura do indicador.
No Brasil, em meio a várias notas pequenas envolvendo política, a prévia extraordinária das Sondagens da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE), com dados coletados até o dia 13 deste mês, teve um resultado positivo. Os indicadores subiram, após forte retração no mês anterior. Em relação ao número final de abril, o Índice de Confiança Empresarial (ICE) subiria 7,7 pontos, para 63,5 pontos. Já o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) subiria 6,5 pontos, para 64,7 pontos.
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