O resumo da última semana de maio é complexo, afinal, diversos indicadores relevantes foram apresentados pelo mundo. Notícias de pedidos de falência, demissões e resultados corporativos também ocuparam as manchetes. Além do fato de o desentendimento entre Estados Unidos e China ter piorado nos últimos dias.
Vale mencionar também que diversas economias do mundo estão voltando, e o Japão, que precisou de nova intervenção após a reabertura, conseguiu, em poucos dias, voltar à normalidade. Do lado negativo, encerramos a semana com a Coreia do Sul restringindo o funcionamento de alguns setores em função do aumento no número de pessoas contagiados.
Dos indicadores, o PIB recuou 1,5% no Brasil no primeiro trimestre de 2020, segundo o IBGE – consequência direta do novo coronavírus, mesmo que o isolamento tenha atingido menos de 15 dias do período divulgado.
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Ainda olhando para o cenário nacional, os dados de IPCA-15 de maio apontaram para uma deflação de 0,59%, a maior queda desde o início do Plano Real. O número coloca muita pressão na discussão atual do mercado, onde temos, de um lado, analistas traçando cenários em que a inflação se recupera rápido e pressiona juros, e, do outro, aqueles que enxergam uma inflação baixa no médio prazo, permitindo juros baixos.
Por fim, a taxa de desemprego subiu para 12,6% em abril, com quase 5 milhões de brasileiros perdendo o emprego no período.
Não podemos deixar de mencionar o acirramento nas relações entre Estados Unidos e China. Um assunto que boa parte dos leitores já não deve aguentar mais de tão repetitivo. Se há um consolo, é que eles não estão sozinhos. Mas o assunto ainda ocupará manchetes e moverá mercados por um bom período. Caso Trump seja reeleito, por mais tempo ainda.
Para ser bem direto, o presidente norte-americano está utilizando a China como munição política, e a questão de Hong Kong é o motivo que ele queria achar, mas não estava conseguindo, para elevar o tom.
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