Há dois anos, o mundo completou 100 anos da Primeira Guerra Mundial. O que fez surgirem perguntas, como “estamos próximos de um novo conflito em larga escala?’’, “quais nações poderiam ter problemas no futuro”. Parece que cada vez mais a “Terceira” Guerra Mundial não vai ser lembrada por uma disputa entre nações, mas de todas elas contra o coronavírus, ao menos pelo abalo econômico provocado.
Foram apresentados hoje indicadores dos Estados Unidos referentes ao mês de abril, período no qual o país já estava praticamente inteiro com alguma medida de isolamento sendo realizada internamente.
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Segundo o Departamento do Comércio, as vendas no varejo caíram 16,4% no mês passado, o maior declínio desde que o governo iniciou a série em 1992.
O indicador conversa diretamente com o alerta do Fed, o Banco Central norte-americano, que, das famílias que ganham menos que US$ 40 mil por ano, 40% tiveram pelo menos uma pessoa que perdeu emprego na crise.
Isso sugere uma retomada lenta. As pessoas que conseguiram manter o emprego seguram consumo por medo perder sua vaga, e quem perdeu tem sua renda abalada.
A instituição também mostrou que a produção industrial dos Estados Unidos tombou 11,2% em abril ante março, a maior queda mensal nos 101 anos de história do índice.
O Congresso americano avança com um novo pacote trilhonário para tentar amortecer os efeitos devastadores na maior economia do mundo. Se alguém ainda tinha dúvidas sobre o impacto do coronavírus nas economias, o resultado começa a aparecer. E ele assusta.
O pensamento é o seguinte, mesmo com pacotes de trilhões de dólares o abalo foi extremo, o que será do resto do mundo que não tem nem de longe uma munição como essa?
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