A semana não teve um grande tema capaz de guiar os investidores, mas vivenciou diversos fatores locais e alguns com impacto geopolítico global.
No Brasil, presenciamos uma mistura entre a tensa espera do mercado em torno do vídeo da reunião de 22 de março, data da reunião entre os ministros e o presidente Jair Bolsonaro, e a comemoração de uma trégua entre Planalto e o Congresso e os governadores.
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A postura de cooperação do Planalto facilitaria o avanço de reformas no segundo semestre, mas o risco de algo comprometedor no vídeo também complica o quadro atual.
Vale destacar, ainda, o anúncio do cancelamento do recesso parlamentar de julho, abrindo mais espaço na agenda para votações. Na mesma linha está a discussão de postergar as eleições para o último bimestre do ano.
A China esteve em destaque positivo graças ao acordo inédito com a Opep, no qual se mostrou disposta a estabilizar o mercado de petróleo. Mesmo que não tenha anunciado uma medida concreta, o país sinaliza uma cooperação entre o maior comprador e o maior produtor, o que é algo positivo.
O país asiático também ocupou as manchetes com novas polêmicas envolvendo os Estados Unidos. Em alguns momentos, as autoridades reafirmaram acordos comerciais firmados no início de 2020, mas também tivemos episódios de novas ameaças.
O destaque negativo vai para o presidente norte-americano, Donald Trump, que disse que haverá uma “reação muito forte” de Washington se a China seguir adiante com seu plano para Hong Kong.
Outro destaque externo foram os PMIs, levantamentos com empresários da indústria e serviços, pelo mundo. No geral, o padrão foi o mesmo – melhora no mês de maio. Por trás dessa melhora estão duas hipóteses. A primeira é que as expectativas saíram de um quadro muito pessimista para algo mais neutro. A segunda possibilidade é que a reabertura econômica tenha feito empresários melhorarem a percepção da situação atual.
A reabertura foi outro tema da semana, com alguns países liberando os serviços. Investidores reagiram positivamente, mas vale o alerta: muitos comércios continuam vazios, pois as pessoas seguem com medo de ir às ruas.
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