A volatilidade severa dos mercados financeiros oriunda dos desdobramentos da crise do coronavírus turbinou as receitas do primeiro trimestre da B3 , que reafirmou meta de pagar aos acionistas até 150% do lucro em 2020.
A operadora de infraestrutura de mercado anunciou hoje (14) que seu lucro da janeiro a março somou R$ 1,025 bilhão, um salto de 69,1% ante mesma etapa de 2019. Em termos recorrentes, o lucro de R$ 1,157 bilhão foi 57% maior.
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“Os altos volumes transacionados em nossos mercados, decorrentes da volatilidade intensa no trimestre, foram traduzidos em sólido desempenho financeiro e forte geração de caixa”, afirmou no relatório de resultados o vice-presidente financeiro e de relações com investidores da B3, Daniel Sonder.
A receita líquida da companhia no período somou R$ 1,9 bilhão, com alta de 38,2% ano a ano, impulsionada pelo segmento de renda variável.
Com isso, o desempenho operacional da B3 medido pelo lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) evoluiu 61,6%, para R$ 1,569 bilhão, com a margem Ebitda disparando 12%, a 82,4%.
O aumento dos volumes do mercado à vista de ações compensou a frustração das expectativas de estreias de várias companhias no pregão, uma vez que a enorme volatilidade dos mercados fez mais de 30 delas adiarem ou cancelarem seus planos de ofertas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês).
A B3 elevou a previsão de despesa de 2020 atrelada ao faturamento, da faixa de R$ 105 milhões a R$ 125 milhões para a de R$ 145 milhões a R$ 165 milhões, mas manteve a projeção para despesas ajustadas, depreciação, amortização e investimentos, além da meta de distribuir de 120% a 150% do lucro aos acionistas. (com Reuters)
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