O dólar fechou em queda hoje (29), com a moeda norte-americana devolvendo parte dos fortes ganhos da semana passada, que colocaram o real entre as divisas de pior desempenho.
Dados melhores que o esperado do mercado formal de trabalho no Brasil ajudaram no ajuste desta sessão, indicando alguma chance de tombo menos intenso na atividade econômica por causa da pandemia do Covid-19.
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O Brasil fechou 331.901 vagas formais de trabalho em maio, pior desempenho para o mês da série disponibilizada pelo Ministério da Economia, com início em 2010, mas em uma melhora em relação à performance fortemente negativa de abril. O resultado de maio veio melhor também que o esperado por analistas de mercado.
Boa parte do sentimento negativo com o real decorre da percepção de que a economia brasileira, além de sofrer um baque com o coronavírus, poderá demorar mais do que outros países para sair da recessão. Nesse sentido, números melhores do mercado de trabalho –que se relacionam diretamente a consumo– trazem algum alento diante de previsões de declínio da economia perto de 10% neste ano.
Quanto mais fraca a atividade, mais a inflação tende a ficar baixa, o que daria ao Banco Central espaço para seguir cortando os juros –movimento que por sua vez pressionaria mais o real por diminuir os retornos associados à moeda brasileira.
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Analistas do Bank of America estão vendidos em juros em reais, o que reflete apostas em contínua queda das taxas, conforme relatório a clientes.
O dólar à vista caiu 0,73%, a R$ 5,4252 na venda. Na B3, o dólar futuro de maior liquidez tinha queda de 1,29%, a R$ 5,4145, às 17h10. (Com Reuters)
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