As principais bolsas do mundo operam em regime de espera, especificamente a decisão de política monetária do Fed, o banco central dos Estados Unidos. Em paralelo, sinais de desaceleração de preços na China e revisões negativas da economia mundial pela OCDE pioram o ambiente.
A OCDE fez novas revisões das estimativas de desempenho econômico das principais economias globais. Também revisou a economia mundial, que deverá sofrer uma violenta contração de 6% em 2020. Inclusive podendo ter um desempenho pior, de -7,6%, caso uma segunda onda ocorra.
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Para 2021, a OCDE projeta recuperação da economia global, com crescimento de 5,2%. Ou de 2,8% no caso de uma segunda onda.
Mesmo com a reabertura, a inflação ao consumidor da China teve nova desaceleração em maio. As informações do Escritório Nacional de Estatísticas mostram que o CPI subiu 2,4% na comparação anual de maio, após registrar alta de 3,3% em abril. O resultado veio abaixo da projeção do mercado de 2,6%.
Um último destaque internacional, a Argentina quer ficar três anos sem pagar o que deve ao FMI. O ministro da Economia argentino, Martín Guzmán, afirmou ao jornal “Valor Econômico” que o país não tem condições de pagar o principal para o Fundo. Apesar de o país já ter prorrogado três vezes as negociações com credores privados, Guzmán garante que a oferta a ser divulgada até o fim desta semana será a última.
A OCDE também revisou suas projeções para o Brasil. A expectativa é por uma recessão “profunda” este ano por causa das consequências da pandemia de coronavírus. A estimativa é de uma queda do PIB de 7,4% em 2020, podendo atingir 9,1% no caso de uma segunda onda.
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