O IBGE apresentou hoje (3) o resultado da produção industrial de abril, que recuou 18,8% na comparação com março. As explicações da instituição não fogem muito do esperado, os efeitos do isolamento social afetaram em cheio o indicador. Essa se configura como a queda mais intensa da indústria desde o início da série histórica, em 2002.
Em relação a abril do ano passado, a queda na indústria foi maior, -27,2%, sexto resultado negativo seguido nessa comparação e o mais elevado desde o início da série registrada pelo instituto.
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Nas palavras de André Macedo, gerente da pesquisa, “o resultado de abril decorre, claramente, do número maior de paralisações das várias unidades produtivas, em diversos segmentos industriais”.
Olhando agora por atividade, o pior recuo veio de veículos automotores, reboques e carrocerias (-88,5%), que foi pressionada pelas interrupções da produção dos automóveis, caminhões e autopeças em várias fábricas do país.
A interrupção da produção de veículos automotores impacta outros segmentos industriais, que também caíram em abril: metalurgia (-28,8%), produtos de borracha e de material plástico (-25,8%) e máquinas e equipamentos (-30,8%). Outros recuos relevantes vieram das atividades de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-18,4%) e bebidas (-37,6%).
Do outro lado, tivemos em abril alta na produção de produtos alimentícios (3,3%) e produtos farmoquímicos e farmacêuticos (6,6%).
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