Com uma agenda bem mais leve que o final de maio, junho terá como destaque inicial a produção industrial de abril e o payroll de maio.
A agenda no Brasil é mais fraca que a semana anterior, já captando o período mais crítico da quarentena, a produção industrial de abril, que será divulgada na quarta-feira (3), tem tudo para confirmar o cenário de depressão econômica. O que deve dar insumos para os economistas recalibrarem suas projeções para a atividade no ano, algo que já deve estar ocorrendo após os dados oficiais do PIB no primeiro trimestre.
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Na agenda política, a equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, tenta espaço no debate sobre a implementação de um programa de renda mínima, discutido no Congresso como saída para o coronavoucher. Após o veto presidencial aos reajustes de servidores públicos, esse deve ser o novo tema sensível ao fiscal de curto prazo.
Em mais um gesto de aproximação do Palácio do Planalto com o centrão, o presidente Jair Bolsonaro vai entregar o comando do Banco do Nordeste (BNB) para um nome indicado pelo Partido Liberal (PL).
Vale acompanhar o apoio das legendas ao governo nas próximas votações.
No exterior, são dois temas principais. O primeiro é a reunião do Banco Central Europeu, que teve seus dirigentes indicando possíveis estímulos que agiriam coordenado com o pacote de estímulos lançado recentemente.
Outro tema será o relatório do mercado de trabalho de maio, o payroll, que deve seguir apontando uma rápida deterioração.
Fugindo um pouco da agenda, manifestações de Estados Unidos e China sobre o outro lado deve seguir movimentando mercados. Além dos movimentos para uma reunião do G-7, inclusive com participação de outras lideranças.
De qualquer forma, junho aparentemente começa com uma agenda mais esvaziada, embora com um clima pesado vindo das manifestações.
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