O dólar caía mais de 1,5% ante o real na manhã de hoje (9), mas não sem instabilidade, com investidores ainda atentos a menor volume de negócios e a fluxos pontuais que deixavam o mercado suscetível a amplas oscilações.
A moeda abriu em queda e posteriormente zerou o movimento, mas voltou a cair e renovou mínimas de olho no ambiente externo positivo, enquanto os futuros de Wall Street melhoravam o sinal e o dólar enfraquecia mais nos mercados internacionais em meio a confiança na recuperação da economia global.
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Às 10h09, o dólar recuava 1,65%, a R$ 5,2592 na venda. Na mínima, a cotação desceu a R$ 5,2460 (queda de 1,89%) e, na máxima, teve variação positiva de 0,01%, a R$ 5,348.
O real liderava os ganhos entre as principais moedas, seguido por rublo russo e peso chileno – divisas, assim como a brasileira, correlacionadas às commodities e que se beneficiam de momentos de maior apetite por risco.
O índice do dólar cedia 0,1%, indo às mínimas da sessão.
“Vamos ter um dia muito próximo ao de ontem (8), está com toda cara de mais um dia positivo, à medida que for mexendo lá fora vai tendo impacto aqui”, disse Raphael Figueredo, sócio-analista da Eleven Financial.
Mas o vaivém dos preços persistia e tem chamado atenção do mercado e do Banco Central.
Em entrevista à Reuters, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, disse que a autarquia vê com preocupação o fato de a volatilidade do real estar sempre acima das demais moedas, mas que ainda estuda as causas por trás desse fenômeno. (Com Reuters)
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