O dólar fechou em firme alta ante o real hoje (31), mas ainda acumulou no mês a maior queda do ano, puxado pelo enfraquecimento generalizado da moeda norte-americana em julho em meio à farta liquidez e a dúvidas sobre a superioridade da recuperação norte-americana ante outras economias.
Nesta sexta-feira, o dólar à vista subiu 1,15%, a R$ 5,2185 na venda. Em julho, a moeda caiu 4,07%, maior baixa mensal desde dezembro de 2019 (-5,37%). Em 2020, a cotação ainda sobe 30,04%, o que deixa o real com o pior desempenho global no período.
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No exterior, o índice do dólar frente a uma cesta de moedas saltava 0,7%, variação relevante para o índice, com o mercado realizando lucros depois de um mês praticamente inteiro de quedas. Incertezas sobre pacote de ajuda fiscal nos EUA também pesavam sobre ativos de risco, como moedas emergentes, grupo do qual o real faz parte.
De maneira geral, o cenário ainda é turvo, mas não se espera que o real volte a sofrer depreciações como a que levou a moeda para perto de R$ 6 por dólar em meados de maio.
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“Esperamos que a moeda negocie dentro de um intervalo entre R$ 5 e R$ 5,50”, disseram analistas do Bank of America em relatório. “Esperamos que o banco central continue intervindo para mitigar a volatilidade e que a taxa de câmbio permaneça fraca para refletir elevado prêmio de risco em meio ao cenário macroeconômico frágil e às baixas taxas de juros”, concluíram. (Com Reuters)
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