O clima negativo nos mercados no exterior abriu espaço para investidores embolsarem lucros na bolsa paulista hoje (30), um dia após o Ibovespa fechar acima dos 105 mil pontos pela primeira vez desde março.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa fechou em queda de 0,56%, 105.008,70 pontos. No pior momento, chegou a 103.919,94 pontos. O volume financeiro somou R$ 29 bilhões.
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Na quarta-feira, o índice encerrou em alta de mais de 1% e acima dos 105 mil pontos pela primeira vez desde o começo de março, que marca o começo da crise desencadeada pelo coronavírus no país.
“Foi um dia de realização nos mercados”, afirmou o diretor de Investimentos da Kilima Gestão de Recursos, Eduardo Levy, avaliando que o foco nesta sessão voltou-se para a queda do PIB norte-americano, que foi um pouco menor do que o previsto, mas ainda assim “histórica”.
O Produto Interno Bruto dos EUA despencou 32,9% em taxa anualizada no trimestre passado, declínio mais forte da produção desde que o governo começou a registrar os dados em 1947, informou o Departamento do Comércio. Economistas consultados pela Reuters projetavam recuo a uma taxa de 34,1%.
Em Wall Street, o S&P 500 fechou em queda de 0,375%, tendo ainda no radar nova alta nos pedidos de auxílio-desemprego nos EUA e declarações do presidente Donald Trump, aventando a possibilidade de adiamento das eleições norte-americanas previstas para novembro.
Na visão do analista da Ativa Investimentos Ilan Arbetman, refletiu o comportamento de investidores mais receosos com a perspectiva global, mas também a repercussão a balanços de companhias no país. E não foram poucos, com a pauta do dia incluindo blue chips como Bradesco e Ambev. (Com Reuters)
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