O Goldman Sachs revisou hoje (7) o lucro trimestral que já havia sido divulgado, já que reservou mais dinheiro para pagar um acordo com o governo da Malásia relacionado ao escândalo bilionário do fundo soberano do país.
O banco reduziu o lucro líquido aplicável aos acionistas ordinários para US$ 197 milhões, de US$ 2,25 bilhões anteriormente, informou a instituição financeira.
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O lucro revisado reflete uma provisão maior do que a anunciada anteriormente para custos legais e regulatórios devido ao acordo de US$ 3,9 bilhões que o banco fechou com o governo da Malásia.
O Goldman disse que reservou US$ 2,96 bilhões no segundo trimestre para custos legais e regulatórios, acima dos US$ 945 milhões que disse que havia reservado na divulgação de seu balanço do segundo trimestre em 15 de julho.
Em 24 de julho, o banco fez acordo para ao governo da Malásia US$ 2,5 bilhões e devolver pelo menos US$ 1,4 bilhão em recursos provenientes de ativos vinculados ao fundo soberano 1Malaysia Development Bhd (1MDB), em troca da Malásia desistir de todas as acusações criminais contra o banco.
As autoridades dos EUA e da Malásia estimam que US$ 4,5 bilhões foram roubados do fundo entre 2009 e 2014. O Goldman ajudou o fundo a captar US$ 6,5 bilhões em duas ofertas de títulos, ganhando US$ 600 milhões em taxas, segundo o Departamento de Justiça dos EUA. (Com Reuters)
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