O Ibovespa fechou em alta hoje (10), após sessão sem tendência clara, tendo no radar Wall Street e o noticiário corporativo brasileiro, com Braskem disparando mais de 9% após a Odebrecht anunciar o começo de procedimentos para venda de sua participação na petroquímica.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,65%, a 103.444,48 pontos, tendo alcançado 101.282,05 pontos na mínima e 103.722,49 pontos na máxima. O volume financeiro somou R$ 24,8 bilhões, em sessão que contou com as estreias das ações de D1000 e Quero-Quero.
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Na visão dos analistas Fábio Perina e Larissa Nappo, do Itaú BBA, do ponto de vista gráfico, o Ibovespa continua em tendência de alta, mas perdeu um pouco de velocidade. Ele precisa superar a “região dos 104.600 e 105.500 pontos para ganhar força e seguir em direção a 108.800 e 119.600 pontos”, afirmaram.
Do lado da baixa, os analistas explicaram que o Ibovespa possui suporte inicial em 101.900 pontos, antes da importante região de suporte em 100.000 pontos.
A agenda de balanços do Ibovespa também continua sob os holofotes e traz, amanhã (11), BTG Pactual, BR Distribuidora e RD, além da repercussão dos resultados da Cosan Yduqs e Itaúsa PN, que devem ser divulgados ainda hoje.
Em Wall Street, o S&P 500 fechou em alta, em sessão marcada por oscilações pequenas em meio a expectativas de novidades sobre um projeto de lei de estímulos fiscais para a economia norte-americana. O Nasdaq Composite caiu após recordes na semana passada.
Para a equipe do Goldman Sachs, a cautela com ações de tecnologia ofuscou o otimismo em alguns papéis pró-cíclicos, em meio “a uma miríade de considerações pendentes sobre o futuro”.
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Entre elas estão mais estímulos nos EUA, mesmo após o presidente do país, Donald Trump, assinar no fim de semana uma série de decretos para oferecer alívio econômico adicional aos norte-americanos atingidos pela pandemia, depois que seus negociadores não conseguiram chegar a um acordo com o Congresso.
Citando a reação tímida do mercado, o Goldman Sachs observou que os decretos parecem não ser um substituto para a legislação fiscal adicional, cujo progresso parece ser um grande foco para o mercado. “A falta de um acordo mais abrangente do Congresso pode pesar um pouco sobre os mercados”, avalia. (Com Reuters)
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