O Ibovespa terminou o dia (14) no azul, mas acumulando perda na semana, marcada por uma bateria de resultados corporativos e desconforto com o cenário fiscal do país, enquanto, no exterior, não houve avanço sobre medidas de estímulos à economia norte-americana afetada pela pandemia de Covid-19.
A safra de balanços trouxe lucros bilionários de JBS e Marfrig no segundo trimestre, assim como desempenho considerado positivo de empresas de e-commerce como Via Varejo e B2W, mas também reiterou o efeito da crise desencadeada pelo coronavírus em shoppings, com brMalls, e nas companhias aéreas, com Azul.
Na próxima semana, os desempenhos trimestrais de empresas como Magazine Luiza (dia 17) e Cogna (dia 20) devem ocupar as atenções, assim como a movimentação de ofertas de ações, que segue intensa no mercado brasileiro.
Ao mesmo tempo, uma debandada no ministério da Economia e declarações divergentes sobre o teto fiscal dadas pelo presidente Jair Bolsonaro trouxeram apreensão sobre a solidez do discurso favorável a reformas, privatização e controle de gastos adotado pelo ministro Paulo Guedes.
No exterior, em meio a dados que continuaram mostrando alguma desaceleração no ritmo de recuperação das economias, os EUA voltaram a encerrar a semana sem um desfecho nas negociações quanto a um novo pacote de estímulos fiscais – possibilidade que vinha respondendo por relevante suporte em Wall Street.
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Nesta sexta-feira, o Ibovespa fechou em alta de 0,89%, a 101.353,45 pontos, que não evitou uma perda semanal de 1,38% e recuo no mês de 1,51%. O volume negociado no pregão nesta sexta-feira somou R$ 28,59 bilhões.
No ano, o declínio do Ibovespa alcança 12,36%. Das mínimas de março, porém, o índice contabiliza alta de 64%. (Com Reuters)
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