A Klabin teve lucro operacional medido pelo Ebitda ajustado de R$ 1,3 bilhão entre abril e junho, um crescimento de 39% em relação ao mesmo período do ano anterior e melhor desempenho trimestral da história da fabricante de papel e celulose.
O resultado foi atribuído pela companhia a aumento do volume de vendas, disciplina de custos e depreciação cambial. A margem Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) cresceu 8 pontos percentuais, para 45%.
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No segundo trimestre, o volume de vendas aumentou 5%, para 858 mil toneladas, enquanto a receita líquida mostrou elevação de 14%, para quase R$ 3 bilhões, com destaque para as linhas de cartões e kraftliner.
Ainda assim, a Klabin encerrou o período com prejuízo líquido de R$ 383 milhões, revertendo lucro de R$ 72 milhões de um ano antes.
O endividamento líquido consolidado em 30 de junho totalizou R$ 20,8 bilhões, aumento de R$ 424 milhões quando comparado ao final do primeiro trimestre, explicado substancialmente pelo impacto negativo da variação cambial sobre a dívida em dólar. Da dívida total da companhia, 81% é denominada em dólar.
A alavancagem financeira mensurada pela relação dívida líquida/Ebitda ajustado medida em reais, subiu de 3 vezes no final de junho de 2019 para 4,4 vezes. No primeiro trimestre a relação foi de 4,7 vezes.
O custo caixa de produção de celulose foi de R$ 690 por tonelada no trimestre, que representa redução de 13% em relação ao mesmo período de 2019. (Com Reuters)
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