A Natura&Co teve prejuízo de R$ 392 milhões no segundo trimestre, ante resultado positivo de R$ 54 milhões obtido um ano antes, em meio aos impactos da pandemia de Covid-19 sobre suas vendas e um ataque hacker sofrido pela controlada Avon.
A companhia afirmou sem dar detalhes no balanço divulgado ontem (13) que o “efeito de faseamento do incidente cibernético sobre as vendas” foi se cerca de R$ 450 milhões, “já capturados no terceiro trimestre”.
O valor corresponde à receita que teria sido capturada no segundo trimestre sem o incidente cibernético.
A Natura&Co divulgou o ataque hacker em 9 de junho e apenas em 26 de junho é que a empresa informou que a Avon havia retomado operações na maioria dos mercados onde atua após o restabelecimento dos sistemas.
A empresa teve no segundo trimestre geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos e depreciação (Ebitda) de R$ 652 milhões, queda de 25,4% no comparativo anual. As receita líquida recuou 12,7%, para cerca de R$ 7 bilhões.
A Natura&Co afirmou que as vendas de comércio eletrônico subiram 225% no trimestre ante um ano antes e que vai relançar a marca Avon no terceiro trimestre “com um novo modelo comercial”. (Com Reuters)
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