Os mercados globais abrem a semana em queda de olho no aumento de casos de coronavírus na Europa, no acirramento das eleições presidenciais nos EUA e diante de sinais de mais estresse na relação entre a economia norte-americana e a China. Às 7:31, horário de Brasília, os futuros do S&P 500 recuavam 1,55%. Na semana passada, o índice acumulou 7% de perdas em relação às altas observadas em 2 de setembro. O Nasdaq perdia 1,07% no mesmo horário, indicando que os principais índices de Wall Street devem prolongar o movimento baixista observado nas últimas três semanas.
Na Europa, as ações dos setores de bancos e turismo puxam as quedas com o FTSE 100, de Londres, perdendo 3,67%, o DAX, da Alemanha, operando com baixas de 3,64%. O índice Euro Stoxx tem queda de 3,45%, enquanto o FTSE MIB, da Itália, opera com retração de 3,37%.
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Os investidores avaliam notícias como a criação de uma “Lista de Entidades Não Confiáveis” pela China, divulgada no último fim de semana pelo jornal local “Global Times”. A lista irá identificar entidades e indivíduos que possam prejudicar os interesses chineses e abre mais um capítulo na escalada de tensão entre o gigante asiático com os EUA. A lista pode intensificar medidas de retaliação entre os países.
Os atrasos na liberação de pacotes de estímulo fiscal e a campanha eleitoral nos EUA, além de novas ameaças de lockdown na Europa também colaboram para lançar stress no mercado no início desta semana.
Em Hong Kong, as ações do HSBC Holdings atingiram suas mínimas em 25 anos, recuando 5,3% após notícias de que documentos secretos foram apresentados pelo banco e outras entidades financeiras às autoridades dos EUA. Na Ásia, o Índice Hang Seng de Hong Kong recuou 2,1%, enquanto o Shanghai Composite, da China encerrou em queda de 0,6%.
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