A confiança do consumidor no Brasil apresentou recuperação pelo quinto mês consecutivo em setembro, mantendo sua trajetória de crescimento gradual, mas ainda abaixo dos níveis pré-pandemia, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) hoje (23).
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) subiu 3,2 pontos em setembro, a 83,4 pontos, abaixo dos 87,8 pontos registrados em fevereiro antes do impacto da Covid-19 na economia brasileira.
Segundo a FGV, tanto a satisfação dos consumidores em relação à situação atual quanto as expectativas para os próximos meses melhoraram, uma vez que o Índice de Situação Atual (ISA) subiu 1,1 ponto, para 72,6 pontos, e o Índice de Expectativas (IE) avançou 4,4 pontos, para 91,5.
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No entanto, apesar da melhora geral nos indicadores de confiança, “chamam atenção as expectativas ainda pessimistas dos consumidores de baixa renda com relação à situação financeira familiar nos próximos meses”, disse em nota Viviane Seda Bittencourt, coordenadora das sondagens.
Segundo ela, o pessimismo está possivelmente relacionado à proximidade do fim dos pagamentos dos benefícios emergenciais do governo, um fator de incerteza e de preocupação para essa faixa social.
“Sem uma recuperação do mercado de trabalho mais expressiva, é possível que a confiança ainda continue avançando de forma lenta e heterogênea”, completou Bittencourt.
O governo federal publicou em 16 de setembro um decreto que confirma a prorrogação do auxílio emergencial até o final deste ano no valor de R$ 300,00 por mês.
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