O dólar fechou em leve queda ante o real hoje (17), com alívio amparado pelo exterior depois de um começo de sessão mais estressado, um dia após o Banco Central sinalizar que o juro básico permanecerá em 2% nos próximos vários meses.
O dólar à vista caiu 0,17%, a R$ 5,2319 na venda, nova mínima desde 31 de julho (R$ 5,2185).
A cotação chegou a subir 1%, para R$ 5,293, ainda na primeira hora de negócios.
Segundo analistas, o câmbio mostrou nervosismo no começo do pregão conforme o mercado digeria indicação do Banco Central considerada “dovish” (pró-estímulos monetários).
Embora tenha elevado a barra para mais redução da Selic, o BC não fechou completamente a porta para esse movimento e, na avaliação do Itaú Unibanco, a autoridade monetária pareceu menos preocupada com riscos de alta da inflação no médio prazo, em meio a um cenário de economia ainda afetada por dúvidas sobre redução de auxílio emergencial e evolução da pandemia.
Mas ainda pela manhã o sinal no câmbio começou a melhorar, assim como nos mercados de juros e bolsa, à medida que o índice do dólar passou a enfraquecer com os mercados ainda analisando o tom também “dovish” do banco central norte-americano em decisão de política monetária de ontem (16).
Perto do fechamento, o dólar caiu 0,24%, para R$ 5,228, mínima intradiária.
“O mercado se acalmou um pouco pela atuação do Tesouro fazendo as vezes de bombeiro”, comentou Sérgio Machado, gestor na TRÓPICO Latin America Investments, referindo-se ao menor leilão de títulos públicos prefixados realizado pelo Tesouro nesta quinta, com lote 55% abaixo do da semana passada.
Os DIs caíram nesta quinta, e o Ibovespa subiu 0,42%, segundo dados preliminares.
Na última quinta-feira, uma operação recorde com os mesmos vencimentos chacoalhou os mercados, provocando mal-estar no dólar e forte estresse na curva de DI. (Com Reuters)
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