Os investidores voltaram às compras nesta quarta-feira (30), empurrando o Ibovespa para os 94.603 pontos, com variação positiva de 1,09% na sessão, recuperando parte dos prejuízos do início da semana. Em setembro, no entanto, o índice brasileiro acumulou queda de 4,8%, o pior desempenho desde março.
O dólar devolveu parte dos ganhos no dia, perdendo 0,44% e negociado a R$ 5,61 na venda. Em setembro, a moeda acumulou valorização de 2,52% frente ao real. No terceiro trimestre, a cotação ganhou 3,29%. No ano, a moeda salta 40,02%.
No cenário doméstico, o ministério da Economia divulgou hoje dados do Caged apontando a criação de 249 mil vagas formais de trabalho no país em agosto, o melhor desempenho para o mês desde 2010. Os novos postos foram alavancados pelas contratações na indústria, construção civil, comércio, serviços e agropecuária.
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Em Nova York, o mercado ignorou o acirramento da disputa política e as incertezas econômicas na sessão. O S&P fechou em alta de 0,83%, enquanto o Nasdaq subiu 0,74% e o Dow Jones avançou 1,20%. No desempenho do trimestre encerrado hoje, o S&P 500 tem ganhos de 8,5%, o Dow Jones de 7,6% e o Nasdaq de 11%.
Dados sobre a criação de postos de trabalho nos EUA em setembro, para 749 mil novas posições no setor privado, colaboraram com o bom humor dos investidores, apesar da falta de acordo entre democratas e o governo sobre um novo pacote de estímulo fiscal para a economia.
Na Europa, o pessimismo tomou conta dos mercados após dados sobre a retração na atividade econômica do Reino Unido, que encolheu 19,8% no segundo trimestre deste ano. O FTSE 100 fechou em queda de 0,53%, enquanto o DAX e o CAC 40 perderam 0,51% e 0,59%, respectivamente. O Stoxx 600 desvalorizou 0,11% e o FTSE MIB, de Milão, perdeu 0,24% no dia. (Com Reuters)
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