O Ibovespa abre a sessão desta quinta-feira, 24, com volatilidade, perdendo 0,08% aos 95.652 pontos às 10h16, horário de Brasília, após operar em alta nos primeiros minutos do pregão. O dólar ganha 0,16% no mesmo horário, negociado a R$ 5,59, enquanto o Euro opera com queda de 0,18%, a R$ 6,51. Ontem o Ibovespa rompeu a barreira técnica dos 96 mil pontos.
Os futuros de Wall Street operam no vermelho, com o S&P500 recuando 0,73% e o Dow Jones perdendo 0,55%. Nos EUA, o número de pessoas que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego aumentou inesperadamente na semana passada, sustentando a visão de que a recuperação econômica da Covid-19 está perdendo força em meio à diminuição do financiamento do governo.
Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego totalizaram 870 mil na semana encerrada em 19 de setembro segundo dados ajustados sazonalmente, contra 866 mil na semana anterior, informou o Departamento do Trabalho nesta manhã.
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Na Europa, os principais mercados operam no negativo diante das incertezas quanto ao futuro da economia, crescimento no número de casos de coronavírus e resistência da população em aceitar novas medidas de distanciamento social em alguns países da região.
No mesmo horário, o FTSE 100 perdia 0,78%, enquanto o DAX, da Alemanha, recuava 0,23%. O CAC 40 desvalorizava 0,46% e apenas o FTSE MIB tinha ganhos de 0,15%.
No cenário doméstico, o mercado acompanha a melhora na projeção do Banco Central para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2020, a uma retração de 5,0%, sobre queda de 6,4% calculada em junho, conforme Relatório Trimestral de Inflação publicado hoje (24). Para 2021, o BC projetou uma alta de 3,9% para o PIB, mais otimista que o crescimento de 3,2% visto pelo Ministério da Economia.
O cenário político internacional colabora para o sentimento de incertezas. Ontem (23), o presidente dos EUA, Donald Trump, disse não se comprometer com uma transferência pacífica do poder após as eleições de novembro. Ele prevê que o resultado será decidido pela Suprema Corte e, por isso, tem pressa em indicar um nome para substituir a ministra Ruth Bader Ginsburg, morta na última semana. (Com Reuters)
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