O Morgan Stanley elevou as projeções para o desempenho da economia brasileira em 2020 e 2021, prevendo uma contração de 4,5% do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano e uma expansão de 3,6% no ano seguinte. As expectativas anteriores do banco eram de queda de 5,1% e crescimento de 3,2%, respectivamente.
As revisões foram divulgadas em relatório nesta sexta-feira, 25, e estão amparadas nos pacotes de estímulo fiscal e em impactos menores que o previstos inicialmente pela Covid-19 para o país. O documento inclui ainda análises sobre o cenário do México, concluindo que a economia brasileira está “bem à frente” do país latino-americano na corrida para sair do fundo do poço.
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“Acreditamos que o fator mais relevante para se observar a partir de agora é a dinâmica do mercado de trabalho e a migração da renda emergencial para a renda via emprego (o que pode golpear a recuperação)”, completaram.
Os cenários do Morgan Stanley são mais otimistas que os apontados pela pesquisa Focus do Banco Central. Na mais recente edição do documento, divulgada na última segunda-feira, 21, o mercado previa retração de 5,05% do PIB em 2020 e crescimento de 3,50% em 2021.
Os analistas do banco norte-americano, contudo, fizeram ponderações sobre a questão fiscal, estimando a possibilidade de uma “derrapada fiscal limitada (em tamanho e tempo)” no Brasil, mas não um “descarrilamento total” do teto de gastos, com expectativa de que uma flexibilização “temporária” nesse mecanismo possa vir acompanhada de um progresso “parcial” na agenda de reformas. (Com Reuters)
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