O Ibovespa fechou em queda hoje (10), alinhado à trajetória negativa em Nova York após a trégua na véspera, com as ações da Petrobras entre as maiores pressões de baixa na esteira do recuo do petróleo.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 2,43%, a 98.834,59 pontos, menor patamar de fechamento desde 13 de julho. Na sessão, alcançou 101.536,48 pontos na máxima e recuou a 98.686,55 pontos no pior momento. O volume financeiro somou R$ 27,1 bilhões, um pouco abaixo da média diária em 2020, de R$ 29,3 bilhões.
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As bolsas de Wall Street abriram em alta, mas mudaram de sinal com ações de tecnologia perdendo o fôlego mostrado na quarta-feira, enquanto dados de auxílio-desemprego nos EUA sublinharam as dificuldades da recuperação da economia do país. O S&P 500 perdeu 1,76%, também pressionado pela queda de ações de energia com o recuo do petróleo.
Em comentário a clientes, o Goldman Sachs observou que a confiança na recuperação do crescimento global depende de pelo menos duas coisas: vacina e estímulos econômicos. “Até o momento, os mercados e as economias receberam muitos estímulos, mas nenhuma vacina – embora o progresso em direção à aprovação de uma vacina pela FDA continue”, destacou, referindo-se à agência dos EUA para controle de alimentos e medicamentos.
No Brasil, nem as vendas no comércio acima do esperado em julho conseguiram sustentar a alta das ações de varejo, tampouco a queda nos pedidos de seguro-desemprego para 463.835 em agosto.
Na visão da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia, os dados de atividade de junho e julho mostraram rápida recuperação da economia brasileira, com o desempenho de indústria e comércio confirmando a retomada em V.
De acordo com o analista Rafael Ribeiro, da Clear Corretora, o Ibovespa retornou para a base inferior da congestão entre 99 mil e 103 mil pontos. “Enquanto não romper um desses extremos o índice ficará travado no curtíssimo prazo”, estimou. (Com Reuters)
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