O Ibovespa voltou a superar os 102 mil pontos hoje (1), com promessa do governo sobre a reforma administrativa e definição sobre o auxílio emergencial servindo como argumento para o viés mais comprador após um agosto fraco.
Índice de referência no mercado acionário brasileiro, o Ibovespa fechou em alta de 2,82%, a 102.167,65 pontos, com forte noticiário corporativo também no radar. O volume financeiro da sessão alcançou R$ 26,66 bilhões.
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O presidente Jair Bolsonaro disse pela manhã que o texto da reforma administrativa será enviado ao Congresso na quinta-feira e anunciou que o auxílio emergencial por causa da pandemia será de R$ 300 mensais até o final do ano.
“A retomada da agenda de reformas soou como música aos ouvidos para o mercado e levou a retomada dos 100 mil pontos”, afirmou o analista da Clear Corretora, Rafael Ribeiro.
No Congresso, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o programa Renda Brasil, gestado para aglutinar programas sociais em uma só, será estudado por mais tempo, enquanto defendeu a regra do teto de gastos.
Para estrategistas do BTG Pactual, o governo e o Congresso precisam avançar com reformas e consolidação fiscal para que o Ibovespa retome trajetória de alta. “Se o governo e o Congresso avançarem com a agenda de reformas e indicarem vontade de trabalhar na consolidação fiscal, os juros de longo prazo podem cair, abrindo o caminho para o Ibovespa voltar a subir”, disseram.
O PIB brasileiro confirmou uma esperada retração expressiva no segundo trimestre, reflexo dos efeitos da fase mais aguda da crise desencadeada pelo Covid-19, com agentes dizendo que o foco agora está nos sinais de recuperação da economia.
Nesse contexto, respaldou o tom positivo dados mostrando que a atividade da indústria no país deu um salto em agosto, segundo PMI do IHS Markit, com o volume de produção e a demanda atingindo níveis recordes.
O noticiário externo avalizou a forte alta do Ibovespa, com Wall Street registrando novos recordes para o Nasdaq e o S&P 500, em meio a números melhores também da atividade manufatureira de EUA e China. (Com Reuters)
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