Os mercados globais abrem a semana em queda, com perdas nas bolsas asiáticas, na Europa e nos contratos futuros em Wall Street com os investidores acompanhando uma segunda onda de coronavírus nas principais economias do mundo. Ontem, os EUA registraram mais de 60 mil novas infecções pelo vírus, enquanto a Europa chegou a marca de 250 mil mortos por Covid-19 em meio a recordes diários nos casos entre os países do continente.
Em Nova York, às 7h11, horário de Brasília, os futuros do Dow Jones perdiam 0,97%, do S&P 500 recuavam 0,98% e do Nasdaq operavam em queda de 0,86%. Já em Londres o FTSE 100 cedia 0,21%, enquanto o DAX, na Alemanha, despencava 2,16% e o CAC 40, de Paris, tinha queda de 0,58%. No mesmo horário, o Stoxx 600 perdia 0,62% e o FTSE MIB 0,88%.
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Os investidores seguem acompanhando uma tentativa de acordo para um novo pacote de estímulo econômico nos EUA. Ontem, a presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, afirmou que a Casa Branca está revisando a proposta mais recente de pacote de alívio econômico e que espera uma resposta hoje, acrescentando que está otimista a respeito de um acordo.
Pelosi disse que ainda tentará selar o acordo após a eleição de 3 de novembro, independentemente do resultado nas urnas, mas que gostaria de ter a aprovação para uma nova rodada de ajuda financeira federal em meio à pandemia do novo coronavírus o mais rápido possível.
Na Ásia, o Nikkei 225 fechou em queda de 0,09%, seguido por perdas de 1,33% no BSE Sensex. O Shanghai Composite teve recuo de 0,82%, pressionado pelos resultados do maior fabricante de bebidas alcoólicas do país, a Kweichow Moutai, que registrou crescimento abaixo do esperado no lucro do terceiro trimestre. A bolsa de Hong Kong está fechada para o Dia de Chung Yeung, feriado nacional.
Na China, o foco dos investidores está em uma importante rodada de reuniões que tem início hoje, em que os principais líderes chineses irão discutir o curso econômico do país entre 2021-2025, buscando equilibrar crescimento e reformas para evitar a estagnação. (Com Reuters)
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