O Indicador Ipea de Consumo Aparente de Bens Industriais cresceu 5,9% no mês de agosto frente a julho, segundo os dados apresentados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada nesta terça-feira (6). O resultado do trimestre móvel encerrado em agosto também avançou, 5,5%. Na comparação com agosto de 2019, o indicador que mede a demanda interna por bens industriais – por meio da produção industrial interna não exportada, acrescida das importações – apresentou retração de 7,6%.
Tanto a produção nacional quanto a importação de bens industriais avançaram em agosto – 3,1% e 9,8%, respectivamente. Na análise das grandes categorias econômicas, o bom desempenho foi generalizado. O destaque positivo ficou por conta da demanda por bens de consumo duráveis, que cresceu 14,2%. O consumo aparente de bens de capital, um dos componentes da formação bruta de capital fixo (FBCF), permaneceu estagnado, com pequeno recuo de 0,2%. Os bens intermediários tiveram alta de 5,7%. Em relação a 2019, porém, todos os segmentos apresentaram queda.
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No que diz respeito às classes de produção, a demanda por bens da indústria de transformação teve alta de 4,3% sobre julho, enquanto a indústria extrativa mineral cresceu 18,3% na margem. Na análise setorial, 15 dos 22 segmentos avançaram, com destaque para veículos (18,6%) e metalurgia (12,3%). Já na comparação com agosto de 2019 o resultado ainda é bastante negativo, com crescimento em apenas três segmentos, entre eles o de bebidas (12,7%) e o de produtos de metal (6,1%).
No acumulado de 12 meses até agosto, o Indicador Ipea de Consumo Aparente de Bens Industriais apresentou queda de 5,9%, enquanto a produção industrial acumulou recuo de 5,7%, de acordo com a Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física, medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). (Com Ipea)
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