O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), voltou a defender ontem (8) de forma enfática a regulamentação do teto de gastos, alertando que o país caminha para o precipício se o tema não for enfrentado.
“Eu acho que o Congresso precisa ter como pauta número um. Essa é uma preocupação de todos nós, a PEC Emergencial”, disse Maia em entrevista coletiva.
“Ela é a mais difícil, a que vai gerar desgaste no curto prazo, mas vai gerar solução a partir de 2021 para milhões de brasileiros. Então eu tenho defendido que a gente precisa regulamentar o teto, não apenas pelo Renda Cidadã, mas pela necessidade de reduzir o crescimento das despesas, aquelas que vêm crescendo acima da inflação. Então essa é a urgência número um do Senado, da Câmara, do Brasil”, acrescentou.
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Apesar de destacar a prioridade, Maia negou que tenha jogado a toalha em relação a votação da reforma tributária ainda este ano na Câmara.
“Só para você entender, os prazos da Câmara já estão todos cumpridos. Se nós construirmos um acordo, no texto, com o governo, com os partidos, a gente pode ir ao plenário no dia que a gente quiser em relação à reforma tributária”, disse.
Ele lembrou, no entanto, que foi criada uma comissão mista com deputados e senadores “pela importância do tema”, salientando que existem divergências entre os parlamentares.
“Nós temos que ter a maturidade, a compreensão, e nós temos que sentar à mesa e construir os caminhos para que a gente possa também ter um sistema tributário moderno”, argumentou.
“Então, em relação à reforma tributária, do meu ponto de vista, é fazer um esforço grande, de hoje até o fim do mês, início do próximo mês, para ter um texto que tenha apoio majoritário na Casa, para que possa ir ao plenário.” (Com Reuters)
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