Os futuros dos principais índices acionários dos EUA trabalham no azul hoje (27), após quedas profundas registradas no pregão regular de ontem em Wall Street, quando o Dow Jones recuou 1,9%, perdendo 650 pontos, o pior resultado desde 3 de setembro. As quedas de ontem levaram os dez mais ricos dos EUA a perderem juntos mais de US$ 14 bilhões.
Hoje, às 7h10, o horário de Brasília, os futuros do Dow subiam 0,07%, ao lado de valorização de 0,17% no S&P 500 e de 0,32% de ganhos no Nasdaq.
Do outro lado do oceano, as bolsas europeias trabalham mais um dia no negativo. O pior desempenho é do CAC 40, de Paris, que perdia 1,48% no mesmo horário, seguido de 0,79% de declínio no DAX, da Alemanha, que na sessão regular de ontem despencou 3,7%, puxado por perdas de 22% nos papéis da SAP. Ainda nesta manhã, o FTSE 100 recuava 0,29%, o Stoxx 600 perdia 0,74% e o FTSE MIB tinha queda de 0,94%.
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Pesam sobre os mercados globais a segunda onda de contaminações por coronavírus nos Estados Unidos e na Europa, as incertezas políticas a sete dias das eleições presidenciais nos EUA e a falta de acordo para um novo estímulo econômico no país.
Em alguns países da Europa e nos Estados Unidos, o número de novas infecções pelo vírus segue batendo recordes diários. Apenas os EUA registraram quase meio milhão de casos em apenas uma semana, com 14% de crescimento nas contaminações em crianças. Mas enquanto a zona do Euro aposta em novas e duras restrições sociais, os norte-americanos devem ter outro foco. No domingo, o chefe de gabinete da Casa Branca, Mark Meadows, afirmou: “não vamos controlar a pandemia”. Ao invés disso, o governo deverá concentrar esforços em vacinas e tratamentos para a doença que já matou mais de 225 mil pessoas e contaminou outras 8 milhões no país.
Continua no radar do mercado a temporada de balanços. Em Wall Street, hoje é dia de conhecer os resultados de gigantes farmacêuticos, como Eli Lilly, Pfizer e Merck, além de grandes companhias globais como a Caterpillar, 3M e Microsoft.
Na Ásia, as bolsas fecharam a terça-feira em campo misto. O Nikkei 225 e o Hang Seng recuaram 0,04% e 0,53%, respectivamente, enquanto o BSE Sensex e o Shanghai Composite avançaram 0,94% e 0,10%, respectivamente. As ações chinesas precificaram hoje a quinta alta consecutiva no lucro das empresas industriais, subindo 10,1% em setembro na comparação anual, segundo dados da Agência Nacional de Estatísticas do país. O crescimento econômico da China, no entanto, deve atingir a mínima em 44 anos em 2020. (Com Reuters)
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