O Ibovespa encerrou a segunda-feira (5) com ganhos expressivos, subindo 2,21% na sessão aos 96.089 pontos, acompanhando o bom humor do mercado internacional e as tentativas de negociações no cenário doméstico em prol da saúde fiscal do país.
Já o dólar sofreu a maior queda diária em cinco semanas, com o real liderando os ganhos entre as principais divisas globais. A moeda norte-americana encerrou o dia negociada a R$ 5,56, marcando 1,73% de recuo.
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O pedido por união de esforços em prol da questão fiscal feito hoje (5) pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), foi bem recebido pelo mercado. Hoje à noite, o parlamentar deve se encontrar para um jantar com o ministro da Economia, Paulo Guedes, a fim de discutir a criação do programa Renda Cidadã, entre outras medidas econômicas.
Nesta segunda-feira, os economistas ouvidos pelo Relatório Focus, do Banco Central, revisaram para cima a expectativa para a inflação em 2020, projetando o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2,12%. Já para o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB), a expectativa do mercado é de menor retração, com queda de 5,02% neste ano.
No exterior, o presidente Donald Trump se antecipou ao anúncio oficial da Casa Branca e informou nesta tarde que terá alta do hospital às 18h30 (horário de Washington – 19h30 horário de Brasília), após passar o fim de semana internado sob cuidados médicos em função da contaminação por coronavírus. A notícia impulsionou os principais índices acionários dos EUA: o S&P 500 encerrou com alta de 1,80%, o Dow Jones avançou 1,68% e o Nasdaq cresceu 2,32% na sessão.
Contaminadas pelo cenário positivo, as bolsas europeias também fecharam o dia no azul, com o FTSE 100 ganhando 0,69%, o DAX avançando 1,10% e o CAC 40 crescendo 0,97% no dia. O Stoxx 600 e o FTSE MIB valorizaram 0,81% e 1,06%, respectivamente na sessão. (Com Reuters)
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