A Klabin teve prejuízo líquido de R$ 191 milhões no terceiro trimestre, revertendo o lucro de R$ 207 milhões registrado um ano antes, embora tenha diminuindo a perda em relação ao segundo trimestre (R$ 383 milhões).
A receita líquida somou R$ 3,1 bilhões de julho a setembro, alta de 25% na comparação ano a ano, com o mercado interno respondendo por 58% desse montante. O volume de vendas somou 910 mil toneladas, sendo de 799 mil um ano antes.
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De acordo com a Klabin, o crescimento no volume de vendas ocorreu em todas as linhas de negócios: celulose de fibra curta, celulose de fibra longa/fluff, papéis kraftliner, papéis cartões, embalagens de papelão ondulado de sacos industriais.
“Além do aumento no volume de vendas totais, a receita líquida foi impactada positivamente pela desvalorização do real no período, beneficiando as exportações da Klabin e as vendas de celulose, cuja receita é 100% atrelada ao dólar, inclusive no mercado doméstico”, disse a empresa.
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O resultado operacional medido pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado alcançou R$ 1,2 bilhão, ante a R$ 1,4 bilhão no mesmo período do ano anterior.
No terceiro trimestre, o endividamento líquido da Klabin cresceu 39% na comparação anual, para R$ 21 bilhões. A dívida total da companhia, incluindo operações de financiamento com swap de taxas de real para dólar, resultou em R$ 23,169 bilhões.
O resultado financeiro ficou negativo em R$ 1 bilhão, contra R$ 1,2 bilhão um ano antes.
“O principal vetor de crescimento foi o aumento da conta de outros, oriundo de intervenções de manutenção que são realizadas no trimestre anterior a parada geral”, afirmou a empresa.
O custo caixa unitário total, que contempla a venda de todos os produtos da companhia, foi de R$ 2.060 por tonelada no trimestre, queda de 2,7% ano a ano, descontando o ganho não recorrente de R$ 620 milhões um ano antes devido ao efeito de crédito tributário extemporâneo. (Com Reuters)
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