A Weg teve lucro líquido de R$ 644,2 milhões no terceiro trimestre, alta de 54% ante o mesmo período de 2019, com a retomada da demanda de equipamentos de ciclo curto, além da manutenção do bom desempenho dos negócios de ciclo longo e controles de custos. O lucro por ação foi de R$ 0,30711, ante R$ 0,19939 um ano antes.
“A melhora na demanda por equipamentos de ciclo curto ocorreu em todas as áreas de negócios, ainda que em ritmos diferentes entre elas”, afirmou a companhia hoje (21) em documento à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
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O retorno sobre o capital investido (ROIC) atingiu 23,3% no terceiro trimestre, crescimento de 4,1 pontos percentuais em relação ao mesmo período de 2019.
Segundo a Weg, os negócios de Motores Comerciais e Appliance, Tintas e Vernizes e Geração Solar Distribuída (incluída em GTD) ligados ao mercado brasileiro apresentaram rápida recuperação, atingindo volumes ao final do trimestre similares aos níveis pré-pandemia.
“Já os negócios na área de Equipamentos Eletroeletrônicos Industriais mostraram boa evolução em relação ao trimestre passado, ainda que em menor intensidade no mercado externo quando comparado com o mercado interno”, acrescentou.
Nos negócios de ciclo longo, projetos para indústrias como mineração, papel & celulose, água & saneamento e óleo & gás, bem como na área de Transmissão & Distribuição (T&D), foram os principais responsáveis pelo bom desempenho no trimestre.
A receita operacional líquida da fabricante de motores elétricos, tintas industriais e produtos de automação e controle industrial alcançou R$ 4,8 bilhões, um aumento de 43,3% frente a igual intervalo do ano anterior, alta de 51,3% no mercado interno e de 37,8% no mercado externo (em reais).
As despesas de vendas, gerais e administrativas (VG&A) consolidadas totalizaram R$ 564,9 milhões, um aumento de 27,1% sobre o terceiro trimestre do ano passado. Mas, quando analisadas em relação à receita operacional líquida, representaram 11,8%, 1,5 ponto percentual menor ano a ano.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) cresceu 61,5% ano a ano, para R$ 935,3 milhões, com a margem Ebitda ficando em 19,5% no período de julho a setembro, ante 17,3% um ano antes. (Com Reuters)
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