As transferências de recursos entre pessoas físicas e empreendedores individuais através do PIX serão gratuitas, informou em comunicado o Banco Central (BC) na manhã de hoje (1º). Já para as pessoas jurídicas, as instituições financeiras e de pagamento poderão cobrar tarifas do emissor e do recebedor dos recursos.
O Pix é um serviço de pagamento instantâneo instituído pelo Banco Central (BC) que começa a operar no próximo dia 05 de outubro, permitindo transferências instantâneas de volumes financeiros.
Segundo o BC, a gratuidade para pessoas físicas e empreendedores individuais valerá para o envio e recebimento de transferências, além do pagamento de compras. Além de liberar tarifas entre os demais emissores e recebedores, o BC irá permitir tarifas pela prestação de serviços agregados à transação de pagamento, com “objetivo de viabilizar o surgimento de novos modelos de negócio.”
LEIA MAIS: Tudo sobre finanças e o mercado de ações
Tanto no Pix quanto no serviço de iniciação de transação de pagamento, os valores das tarifas podem ser livremente definidos pelas instituições, informando aos clientes os valores das tarifas praticadas. A informação deverá constar nos comprovantes do envio e do recebimento de recursos, nos extratos das contas de depósitos e de pagamento e nos canais de informação da instituição na internet.
“A resolução do BC (nº 19/2020) também permite que as instituições que prestem serviço de iniciação de transação de pagamento cobrem tarifas pelo serviço. No entanto, se a iniciadora do pagamento e a detentora da conta do pagador forem a mesma instituição, a cobrança é vedada”, explica o comunicado.
O BC também aprovou a Resolução BCB nº 20/2020, que disciplina a linha de redesconto a ser concedida, pelo BC, às instituições financeiras participantes diretas do Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI) com o objetivo de prover liquidez fora do horário regular de operações. O custo será de 90% da taxa Selic. (Com Banco Central)
Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn
Baixe o app da Forbes Brasil na Play Store e na App Store.
Tenha também a Forbes no Google Notícias.