O Brasil teve superávit comercial de US$ 5,5 bilhões em outubro, o que está abaixo do esperado pelo mercado, novamente alavancado pela retração expressiva na ponta das importações, divulgou o Ministério da Economia hoje (3). De acordo com uma pesquisa da Reuters com analistas, a expectativa era de um superávit de US$ 6,1 bilhões.
Embora o saldo positivo tenha mais do que dobrado em relação ao mesmo mês do ano passado, quando foi de US$ 2,5 bilhões, ele ficou abaixo do superávit de US$ 5,8 bilhões registrado em outubro de 2018.
LEIA MAIS: Tudo sobre finanças e o mercado de ações
O dado, mais uma vez, foi obtido em meio ao tombo nas importações, dando prosseguimento a uma tônica vista há meses diante da fraqueza econômica com a pandemia de coronavírus e do patamar mais alto do dólar frente ao real.
Pela média diária, as compras de produtos importados caíram 20% ante a outubro do ano passado, a US$ 12,4 bilhões, com decréscimo de 44,6% na indústria extrativa e de 19,5% na indústria de transformação. Na agropecuária, contudo, as importações subiram 3% no mês.
LEIA MAIS: Tudo sobre finanças e o mercado de ações
Já as exportações ficaram praticamente estáveis, com alta de 0,3% na mesma base de comparação, a um total de US$ 17,9 bilhões. Nesse caso, houve retração de 20,6% nas vendas de produtos agropecuários para fora, enquanto as exportações da indústria extrativa e da indústria de transformação subiram, respectivamente, 7,2% e 4,7%.
De janeiro a outubro, o superávit acumulado das trocas comerciais foi de US$ 47,7 bilhões, alta de 25,5% sobre igual período do ano passado, sempre pela média diária.
Para o ano, a perspectiva do Ministério da Economia é de um superávit de US$ 55 bilhões, frente a US$ 48,1 bilhões em 2019. (Com Reuters)
Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn
Baixe o app da Forbes Brasil na Play Store e na App Store.
Tenha também a Forbes no Google Notícias.