O Ibovespa abre o dia em queda, acompanhando os mercados globais que também trabalham no negativo em um movimento de correção técnica após ganhos expressivos durante a semana. Às 10h10, horário de Brasília, o índice brasileiro recuava 0,53% aos 100.213 pontos. A correção vem após o Ibovespa somar mais de 7% de alta durante a semana, impulsionado pela temporada de balanços e pelo otimismo vindo do exterior.
O dólar opera com leves ganhos contra o real, revertendo a tendência do início do dia, quando a moeda trabalhava no negativo. Às 10h10, a divisa norte-americana ganhava 0,20%, negociada a R$ 5,55 na venda.
Nos indicadores, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve alta de 0,86% em outubro, depois de subir 0,64% em setembro, segundo dados reportados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No acumulado de 12 meses até outubro, o IPCA subiu 3,92%.
O mercado acionário norte-americano abre o dia em leve recuo com investidores realizando os lucros da semana após o robusto rally nos preços. O Dow Jones perdia 0,34% na abertura, seguido de 0,39% de queda no S&P 500 e recuo de 0,66% no Nasdaq. Na performance da semana, no entanto, os indicadores têm valorização acumulada de 6,59%, 6,81% e 8,10%, respectivamente.
No cenário eleitoral, na prática, nada mudou de ontem para hoje: as disputas pela Casa Branca e pelo Senado norte-americano seguem em apuração com vantagem para Joe Biden nas estados da Geórgia e Pensilvânia, mas o poder compartilhado entre democratas e republicanos no Congresso, independente de quem seja o presidente eleito, é visto como positivo pelos investidores, já que medidas polêmicas de Biden ou Trump encontrariam resistência da oposição parlamentar.
Em análise, o time de estrategistas da XP Investimentos reforça que a uma vitória tanto de Biden, como de Trump é vista como positiva pelo mercado, mas uma judicialização do resultado deve afetar negativamente o mercado de ações.
A corrida eleitoral ofusca o avanço do coronavírus ao redor do mundo. Nos EUA, foram registrados 121 mil casos apenas ontem, um recorde absoluto para o país que se aproxima da marca de 10 milhões de contaminações desde o início da pandemia. Na Europa, dados oficiais desta última quinta-feira (5) apurados pela agência de notícias francesa AFP apontam que a região acumula 11,6 milhões de casos positivos e 293 mil mortes desde o início da pandemia. Os índices acionários da Europa também operam no negativo nesta manhã em movimento de correção técnica.
Já os índices asiáticos fecharam o dia no positivo, com alta de 0,91% para o Nikkei 225 e de 0,07% no Hang Seng. Embora analistas esperem poucas mudanças na política dos EUA em relação à China qualquer que seja o resultado, um governo Biden deve trazer uma abordagem mais multilateral e suave em relação ao comércio entre as potências. (Com Reuters)
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