O Ibovespa abre o dia próximo da estabilidade e sem direção clara num mix de notícias positivas e negativas para vacinas e recuperação das economias globais. Às 10h45, horário de Brasília, o índice recuava 0,15% aos 106.510 pontos, acompanhando o sentimento de cautela das bolsas no exterior.
O dólar opera em alta nesta manhã, ganhando 0,44% e negociado a R$ 5,33 na venda, embora na semana a divisa acumule saldo negativo com fraqueza da moeda norte-americana no cenário internacional e maior apetite dos investidores por riscos diante dos avanços em vacinas contra o coronavírus. A Pfizer anunciou nesta manhã que pedirá hoje autorização emergencial nos Estados Unidos para sua vacina desenvolvida em parceria com a BioNTech, dando mais um passo na corrida por um imunizante para o vírus que, apenas ontem, infectou 187 mil pessoas nos EUA e quase 36 mil no Brasil.
Durante a semana, a norte-americana Moderna e a chinesa Sinovac divulgaram resultados encorajadores sobre seus testes em estágio final de vacinas para a Covid-19.
“Ao mesmo tempo que há esperança sobre uma vacina, os investidores têm receios em relação ao aumento de casos de Covid-19” e suas consequências econômicas, disse à Reuters João Vitor Freitas, analista da Toro Investimentos.
No plano doméstico, ontem o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que pretende tomar uma série de medidas para reduzir a dívida pública, entre elas privatizações, desalavancagem dos bancos públicos, vendas de reservas e a possível criação de um imposto sobre transações.
No exterior, o destaque é a divergência entre o Fed (banco central dos EUA) e o Tesouro norte-americano sobre o pacote de estímulos à economia, aumentando o ambiente de incertezas quanto à recuperação econômica enquanto o país é varrido pela segunda onda da covid-19. Os futuros do Dow Jones e do S&P 500 perdiam 0,17% e 0,15%, respectivamente, enquanto o mini Nasdaq trabalhava perto da estabilidade.
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