O Banco Central e o Conselho Monetário Nacional (CMN) decidiram alterar o cronograma de implementação do open banking, adiando o pontapé inicial para o processo – que é dividido em quatro fases – para fevereiro de 2021.
O open banking dará aos clientes de instituições financeiras o poder sobre seus dados cadastrais e de transações como meio de fomentar a competição e acesso a serviços mais baratos e melhores.
Até então, a primeira etapa do processo deveria ser concluída até 30 de novembro deste ano, o que foi postergado para até 1º de fevereiro de 2021.
Já o prazo para a última etapa do open banking, do compartilhamento de dados sobre produtos, serviços e transações, que era de 25 de outubro de 2021, passou para 15 de dezembro de 2022.
Mais cedo nesta semana, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, disse que a primeira fase do projeto “teve, em alguns casos, uma exaustão do processo tecnológico em alguns bancos”.
“Estamos trabalhando para ver como resolve, mas, independentemente do que aconteça na primeira fase ou na segunda, nós não mudamos o cronograma do open banking, ele vai ficar pronto no mesmo dia”, afirmou Campos Neto, em entrevista.
Em nota, o BC afirmou que com os esforços necessários para o combate à pandemia da Covid-19, o governo entendeu que foram impactados os processos de trabalho nas instituições participantes do open banking.
“Também foi levada em consideração a necessidade de adaptação de sistemas das instituições em razão de outras ações regulatórias, a exemplo do Pix e de registro de recebíveis de cartão”, acrescentou a autoridade monetária. (Com Reuters)
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