Os preços das commodities voltaram a pressionar a inflação ao produtor e o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) registrou alta de 3,05% na segunda prévia de novembro, sobre avanço de 2,92% no mesmo período do mês anterior, segundo dados divulgados hoje (18) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60% do índice geral, subiu 3,98% no período, ante alta de 3,75% no segundo decêndio de outubro.
“O IPA, índice de maior peso no IGP, segue influenciado pelo comportamento das matérias-primas brutas (4,77% para 5,22%), onde estão as commodities, cujo aumento de preços vem influenciando mais a cadeia produtiva”, explicou em nota André Braz, coordenador dos índices de preços.
Dentro do grupo Matérias-Primas Brutas, as commodities de principal destaque para o movimento de alta foram milho em grão, algodão em caroço e café em grão.
Já para os consumidores a pressão diminuiu, dado que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30% no índice geral, desacelerou a alta a 0,51% na segunda prévia de novembro, de 0,71% no mês anterior.
O grupo Educação, Leitura e Recreação, que desacelerou a alta de 3,05% para 0,20% na segunda prévia de novembro, foi citado como o principal responsável pela leitura do IPC, refletindo o arrefecimento dos preços das passagens aéreas.
Por sua vez, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 1,38%, de uma alta de 1,50% na segunda prévia de outubro.
O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de aluguel de imóveis.
A segunda prévia do IGP-M calculou as variações de preços no período entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência.
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