A AES Tietê teve lucro líquido de R$ 51,1 milhões no terceiro trimestre, queda de 47,3% ante mesmo período do ano anterior, informou a elétrica ontem (05).
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda), no entanto, cresceu 22,3% no período, para R$ 311,7 milhões, enquanto a receita líquida teve leve queda de 0,3%, para R$ 509,4 milhões.
Segundo a companhia, o lucro trimestral foi impactado pela variação da despesa financeira, diante de atualização monetária de R$ 101 milhões do passivo dos riscos hidrológicos (conhecidos pela sigla GSF).
Há expectativas, porém, de que o cenário seja revertido com a resolução do passivo, que permitirá reconhecer na margem líquida o valor de ressarcimento pelos custos incorridos referente aos custos não hidrológicos, disse a elétrica.
“O terceiro trimestre foi marcado pela acertada estratégia comercial e de gestão ativa do portfólio e pelo nosso compromisso na diligência de nossos custos e despesas. Como resultado, tivemos um crescimento expressivo da margem líquida e Ebitda e manutenção das nossas despesas operacionais, mesmo com o crescimento de nosso portfólio”, disse a diretora financeira da empresa, Clarissa Sadock.
A AES Tietê, controlada pela norte-americana AES, tinha dívida líquida de R$ 2,8 bilhões no fim do terceiro trimestre, queda de 4,8% em relação a igual período de 2019.
A geração de energia por fonte hídrica caiu 16,1% no trimestre, para 2.382 GWh. Na eólica, houve alta de 4,6% para 508,6 GWh, e nas fontes solares, avanço de 54,3%, a 153,5 GWh. (Com Reuters)
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