A elétrica Engie Brasil Energia teve lucro líquido de R$ 490 milhões no terceiro trimestre, queda de 34% ante o mesmo período de 2019, informou a companhia ontem (05).
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) recuou 9,4%, para R$ 1,43 bilhão, informou a Engie. Já a receita de vendas aumentou para R$ 3,2 bilhões, ante cerca de R$ 2,5 bilhões um ano antes.
“A eficiência na administração do portfólio e o foco em estratégias de contratação têm possibilitado a geração de resultados consistentes, mesmo durante períodos de instabilidade econômica e ciclos de investimento acelerado”, disse a empresa.
A companhia destacou redução na demanda por energia em função da pandemia do coronavírus. Porém, no segundo semestre observou retomada da carga, com alguns meses registrando até consumo superior ao do mesmo período de 2019.
“Expectativa de crescimento baixo da demanda no fechamento de 2020”, projetou a Engie.
Sobre os episódios de seca no trimestre, a elétrica disse que os aumentos de temperatura, em conjunto com estiagem, provocaram uma elevação nos preços de curto prazo.
A participação de 32,5% na Transportadora Associada de Gás (TAG) resultou em contribuição de R$ 102,3 milhões no Ebitda do trimestre, via equivalência patrimonial.
A alavancagem –medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda– ficou em 2 vezes, estável em relação a 2019.
Segundo a elétrica, o ajuste do nível de endividamento, com custo competitivo, viabilizou oportunidades de crescimento.
Quanto aos investimentos, a projeção é fechar 2020 com R$ 4,46 bilhões, majoritamente financiados por meio de dívida. Para 2021, há R$ 2,8 bilhões entre orçamentos e aportes, seguidos por 241 milhões de reais previstos para 2022. (Com Reuters)
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