A distribuidora de energia Enel São Paulo registrou lucro líquido de R$ 256 milhões nos nove primeiros meses de 2020, queda de 53,1% em relação ao mesmo período do ano passado, diante de impactos da pandemia de coronavírus, informou a empresa ontem(03).
Os lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) da companhia, da italiana Enel, somaram R$ 1,37 bilhão no período, recuo de 13% na comparação anual.
“Os impactos causados pela pandemia do novo coronavírus permanecem repercutindo nos indicadores econômico-financeiros da Enel Distribuição São Paulo, visto que as medidas de isolamento social começaram a ser gradualmente flexibilizadas apenas a partir do final de agosto”, disse em comunicado o presidente da empresa, Max Xavier.
Segundo ele, os efeitos da pandemia de Covid-19 causaram uma contração no volume de energia distribuída, principalmente para as classes comerciais e industriais.
A Enel São Paulo reportou queda de 8,2% em vendas e transporte de energia, que totalizaram 29.712 gigawatts-hora (GWh) nos nove primeiros meses do ano.
Os investimentos da companhia somaram R$ 716,1 milhões, aumento de 10,2% no ano a ano, “com foco na modernização e digitalização da rede elétrica”, de acordo com Xavier.
A distribuidora ainda verificou redução de 30% em sua dívida líquida no período de nove meses, para R$ 3,29 bilhões, beneficiada pelo pagamento de débitos realizados no ano passado, pela geração de caixa no período e pelo recebimento de recursos da Conta Covid, programa de auxílio às distribuidoras de eletricidade do Brasil para conter os efeitos da pandemia. (Com Reuters)
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