O ministro da Economia, Paulo Guedes, avaliou hoje (23) que o Brasil não está em situação dramática de rolagem de dívida e que a inclinação da curva de juros é natural diante dos questionamentos sobre o futuro das contas públicas.
Em evento anual conjunto da Empiricus e da Vitreo, ele disse, em sua terceira fala pública do dia, que a resposta a essas indagações é a realização de reformas, que provocará o achatamento da curva.
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“Este governo atual está relativamente equacionado”, disse Guedes. “Não espero ter nenhum problema de rolagem neste governo”, acrescentou ele, após dizer que “não achamos que estamos em situação dramática”.
Ele reconheceu que no primeiro quadrimestre de 2021 haverá o vencimento de cerca de R$ 600 bilhões em títulos da dívida, mas afirmou que R$ 300 bilhões para fazer frente ao compromisso “já estão automaticamente provisionados”, em referência a R$ 200 bilhões de transferências de resultados do Banco Central para o Tesouro e “100 bilhões e pouco” vindos com a desalavancagem de bancos públicos.
Dentro das medidas que podem ajudar na gestão da dívida, o ministro citou ainda a possibilidade de pagamento de dividendos de bancos públicos e o IPO da Caixa Seguridade, operação que segundo ele pode movimentar até R$ 50 bilhões. (Com Reuters)
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