O Banco Central previu um crescimento do crédito no país de 15,6% este ano, ante projeção de 11,5% feita em setembro, conforme dados do seu Relatório Trimestral de Inflação divulgado hoje (17).
“O aumento decorre tanto da demanda acentuada de crédito das empresas como pela recuperação do crédito às famílias, em especial no segmento com recursos livres”, disse o BC.
Agora, a expectativa é que o crédito às famílias suba 10,4% em 2020, contra expectativa anterior de 7,8%. Para as empresas, a alta foi calculada em 22,6%, ante 16,5% no último relatório.
Para o estoque de crédito livre, em que as taxas são pactuadas livremente entre bancos e tomadores, o BC projeta agora uma expansão de 15,8% (+12,5% antes). Para o crédito direcionado, que atende a parâmetros estabelecidos pelo governo, a perspectiva é de alta de 15,2% (+10,1% antes).
Nas contas do BC, a expansão do estoque de crédito em 2021 será de 7,8%, acima do patamar de 7,3% indicado no relatório anterior.
Nesse caso, a autoridade monetária vê alta de 10,6% no crédito às pessoas físicas (frente a +9,0% antes) e de 4,2% no crédito às empresas (+5,1% antes).
No próximo ano, o estoque de crédito com recursos livres deve ter expansão de 11,1%, ao passo que o saldo com recursos direcionados deve subir 3,3%, completou o BC. Antes, essas previsões eram de 9,0% e 4,7%, respectivamente. (Com Reuters)
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