A União Europeia e a China concordaram hoje (30) com um acordo de investimento que dará às empresas europeias maior acesso aos mercados chineses e ajudará a corrigir o que o bloco vê como laços econômicos desequilibrados.
O acordo levou quase sete anos para ser elaborado e provavelmente levará pelo menos mais um ano para entrar em vigor. Ele faz parte de uma nova relação com a China, que a UE vê ao mesmo tempo como parceira e rival sistêmica.
As empresas europeias obterão permissão para operar na China em setores como carros elétricos, hospitais privados, imóveis, publicidade, indústria marítima, serviços de nuvem de telecomunicações, sistemas de reserva de companhias aéreas e assistência em escalas. Alguns requisitos de que as empresas operem como parte de “joint ventures” com parceiros chineses serão suspensos.
A China vai proibir a transferência forçada de tecnologia de empresas estrangeiras e prometeu ser mais transparente em subsídios e impedir que empresas estatais discriminem investidores estrangeiros.
O acordo inclui compromissos sobre mudanças climáticas e direitos trabalhistas. Os compromissos são recíprocos, mas o mercado da UE já é muito mais aberto. Bruxelas cedeu em questões relacionadas a energia, mas diz que sua oferta à China consiste principalmente em garantir a abertura existente. (Com Reuters)
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