O Federal Reserve vai oferecer hoje (16) seu primeiro vislumbre de como a vacina contra o coronavírus mudou o cenário econômico dos Estados Unidos, e se empresas, trabalhadores e famílias precisam de mais ajuda do banco central até que a vacinação e a imunidade estejam difundidas.
O cenário, no entanto, mudou dramaticamente desde que as autoridades do Fed realizaram seu último encontro no início de novembro, com a adoção de uma vacina contra a Covid-19 e outra a caminho devendo impulsionar as perspectivas para 2021.
Nas projeções econômicas trimestrais divulgadas em setembro, as autoridades do Fed viam crescimento da economia de 4% no próximo ano e a taxa de desemprego caindo a 5,5%. Analistas esperam que ambos os números sejam melhorados.
Mas não está tão claro o que o Fed decidirá fazer nesse meio tempo, incluindo se irá focar suas compras mensais de ativos de US$ 120 bilhões de maneira a reduzir ainda mais os juros de longo prazo.
O coronavírus está se espalhando rapidamente a um ritmo de mais de 200 mil novas infecções diariamente em todo o país, as empresas enfrentam os desafios duplos de novas restrições e consumidores mais temerosos, e o crescimento do emprego está desacelerando.
Por outro lado, “a promessa de vacinas e a possibilidade de mais suporte fiscal podem inclinar o Fed a esperar para agir”, escreveu o analista da Cornerstone Macro Roberto Perli.
O Fed divulgará seu comunicado de política monetária e projeções econômicas às 16h (horário de Brasília). O chair Jerome Powell dará entrevista à imprensa meia hora depois.
Analistas esperam que Powell e seus colegas forneçam orientação sobre um importante aspecto da política monetária: por quanto tempo mais o Fed pode continuar e sob quais condições pode reduzir suas compras mensais de títulos do governo, um fluxo de suporte aos mercados financeiros com o objetivo de reduzir os custos de empréstimos para consumidores e empresas. (Com Reuters)
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