A economia da zona do euro cresceu a uma taxa inédita no terceiro trimestre do ano, se recuperando de uma contração recorde causada pela pandemia de Covid-19, à medida que os gastos do consumidor e as exportações aumentaram acentuadamente, disse a agência de estatísticas da União Europeia hoje (08).
A Eurostat disse que o Produto Interno Bruto do bloco de 19 países aumentou 12,5% no período de julho a setembro em relação ao segundo trimestre, o maior aumento desde que a agência começou a coletar dados em 1995.
Essa foi uma leve revisão para baixo em relação à estimativa de 12,6% feita em novembro. Na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, o PIB teve queda de 4,3%, ligeiramente acima da estimativa anterior de queda de 4,4%.
A revisão deveu-se principalmente a uma alteração nas estimativas para o segundo trimestre, quando a economia da zona euro encolheu 11,7%, ante projeção anterior de 11,8%.
O crescimento no terceiro trimestre foi impulsionado pelo consumo doméstico e pelas exportações, mostraram dados da Eurostat, à medida que as lojas e fábricas reabriram após bloqueios.
Os gastos do consumidor aumentaram 14,0% no terceiro trimestre em relação ao segundo, quando caíram 12,4%. As exportações aumentaram 17,1%, após queda de 18,9% em abril-junho.
O Eurostat disse que o consumo das famílias contribuiu com 7,3 pontos percentuais para o crescimento da zona do euro e as exportações, com 7,6 pontos. Os gastos do governo contribuíram com 1,1 ponto.
A maioria dos países mediterrâneos registrou aumentos do PIB acima da média do bloco, com França, Espanha e Itália liderando o conjunto, após contrações recordes no trimestre anterior.
O emprego na zona do euro aumentou 1,0% no terceiro trimestre, após uma queda de 3,0% no segundo, disse o Eurostat no mesmo comunicado. (Com Reuters)
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