O Ibovespa abre em forte queda de -2,79% aos 114.730 pontos. Os investidores começam a semana atentos às notícias sobre a mutação do coronavírus na Inglaterra que pode impactar a recuperação econômica global, aumentando as preocupações das eficácias das vacinas.
No exterior as bolsas europeias também trabalham em queda refletindo a preocupação com o coronavírus. O Stoxx 600 estava com -2,78%, o FTSE MIB com -3,40% e o DAX com -3,00%, às 8h35 de Brasília.
Ontem (20), o primeiro-ministro britânico Boris Johnson, com o objetivo de reduzir as festas familiares, impôs um novo lockdown de nível 4, semelhante ao que ocorreu em março no país. Essa política fez com que países vizinhos, como França, Itália, Holanda e Bélgica fechassem as fronteiras com o Reino Unido e a população suspendesse as viagens entre os países.
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Apesar do Congresso Norte-americano ter chegado em um acordo, ontem (20), para o pacote de estímulos de US$ 900 bilhões para fornecer ajuda à economia e às famílias afetadas pela pandemia, os papéis em Wall Street também trabalham em forte queda após as notícias no Reino Unido.
O dólar dispara mais de 2%, em uma forte alta contra o real na manhã de hoje, superando a marca de R$ 5,20 reais depois que o Reino Unido anunciou um novo lockdown em meio a uma nova mutação do coronavírus e o crescimento de casos no país. A moeda é negociada a R$ 5,10, às 10h19 de Brasília.
Contudo, os futuros ligados ao Dow Jones estavam a -1,88%, ao S&P 500 a -2,10% e ao Nasdaq a -1,32%, às 8h35. Mesmo com a aprovação do Congresso, os ativos refletem as notícias do coronavírus emergindo da Inglaterra.
Hoje, as ações da China fecharam em alta, com investidores comemorando um apoio monetário de Pequim de sustentação à economia prejudicada pelo Coronavírus. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, avançou 0,9%, enquanto o índice de Xangai teve alta de 0,8%.
Segundo a agência de notícias Xinhua, na última sexta (18), os líderes chineses informaram que vão manter o apoio para a recuperação econômica, evitando uma mudança repentina para ajudar a manter o crescimento econômico dentro de uma faixa razoável em 2021. (Com Reuters)
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