O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) desacelerou a alta a 1,18% na segunda prévia de dezembro, depois de subir 3,05% no mesmo período do mês anterior, refletindo o arrefecimento da inflação ao produtor, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) hoje (17).
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60% do índice geral, passou a subir 1,17% no período, depois de uma alta de 3,98% no segundo decêndio de novembro.
As Matérias-Primas Brutas foram as principais responsáveis por esse resultado, uma vez que passaram de alta de 5,22% em novembro para queda de 0,32% na segunda leitura deste mês. Segundo André Braz, coordenador dos índices de preços, a soja e o milho tiveram o maior peso sobre esse resultado.
Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30% no índice geral, mostrou maior pressão ao acelerar a alta a 1,23% na segunda prévia de dezembro, de 0,51% no mês anterior.
O destaque entre os componentes do IPC foi o grupo Educação, Leitura e Recreação, que acelerou a alta de 0,20% para 3,91% na segunda leitura de dezembro, refletindo uma disparada nos preços das passagens aéreas.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou na segunda prévia de dezembro alta de 1,20%, desacelerando ante o avanço de 1,38% registrado em novembro.
No acumulado de 2020, o IGP-M teve alta de 23,41%, resultado impulsionado principalmente pelo avanço anual de 31,98% nos preços ao produtor. O IPC acumulou alta de 4,83% nos últimos 12 meses.
O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de aluguel de imóveis.
A segunda prévia do IGP-M calculou as variações de preços no período entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência. (Com reuters)
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