Os preços do petróleo avançavam hoje (28), com o barril do Brent, referência internacional, tocando US$ 52 por barril após o presidente norte-americano Donald Trump ter assinado pacote de auxílio relacionado ao coronavírus e com o início de campanhas de vacinação na Europa, que compensaram preocupações com a fraqueza da demanda no curto prazo.
O petróleo Brent subia US$ 0,45, ou 0,88%, a US$ 51,74 por barril, às 9h05, horário de Brasília. O petróleo dos Estados Unidos avançava US$ 0,45, ou 0,93%, a US$ 48,68 por barril.
O Brent chegou a tocar US$ 52,02 mais cedo, revertendo perdas do início da sessão.
“A assinatura do projeto de estímulos nos EUA, com a possibilidade de um tamanho maior, deve colocar um piso para os preços do petróleo em uma semana mais curta, disse Jeffrey Halley, analista da corretora OANDA.
Trump, que se prepara para encerrar sua presidência no próximo mês, havia ameaçado antes bloquear o pacote de estímulos e auxílio de US$ 2,3 trilhões. Enquanto isso, a Europa lançou uma campanha de vacinação em massa no domingo.
O petróleo se recuperou de mínimas históricas atingidas mais cedo neste ano, quando a pandeia impactou pesadamente a demanda. Em 18 de dezembro, o Brent tocou uma máxima desde março, a US$ 52,48 por barril.
Mas a aparição de uma nova variação do coronavírus, vista primeiro no Reino Unido e depois detectada em outros países, levou à reimposição de medidas de restrição, atingindo a demanda de curto prazo por petróleo e pesando sobre os preços.
O petróleo segue vulnerável a qualquer notícia negativa sobre os esforços para controlar o vírus, disse Stephen Innes, estrategista-chefe de mercados globais da Axi, em nota. (Com Reuters)
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